Saudades de Merquior (Parte I)

Tiro da estante meu exemplar de “ARTE E SOCIEDADE EM Marcuse, Adorno e Benjamin”, de José Guilherme Merquior.
J.G.Merquior
*22 de abril de 1941
+ 7 de janeiro de 1991

(1). O livro é datado de julho de 1979, Porto Alegre. Reabrir o volume me transporta aos estudos de Comunicação, na URGS.  Desse tempo, lembro-me de muitos professores de ideologia marxista, mas me lembro de alguns poucos conservadores. 

Livro JGMerquior
Um deles foi fundamental em minha vida acadêmica, ao me emprestar um livro definitivo (“Castelo Interior e Moradas”, de Sta. Teresa d’Ávila), o qual nunca tive a chance de devevolver ao proprietário – professor Silvio Duncan, de saudosa memória. Na Fabico (Fac. de Bibliot. e Comunicação) e pela mão de outra professora de quem esqueço o nome, mas não o agateado dos olhos, conheci J.G.Merquior e a necessidade da arte. 
Bem, mas agora é hora de falar um pouco sobre o livro em epígrafe e não da doutora da Igreja…
O contexto dessas notas é que comecei a seguir o Seminário de Filosofia do professor Olavo de Carvalho, justamente na aula 232, justamente referente ao estudo da escola de Frankfurt.
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